"Os Lusíadas" é uma epopeia escrita por Luís Vaz de Camões que se propõe relatar as peripécias de um herói coletivo, os Portugueses.
Ao longo da obra os navegadores passam por grandes dificuldades e sacrifícios. Estes causados pelos homens que não lhes reconhecem o engenho necessário para a aventura a que se propõem e pelos
Deuses, principalmente Baco, que os vai atraiçoando no decorrer da sua jornada.
Vénus é assim a Deusa que se identifica com estes heróis e os vai salvando dos perigos. Esta cria, então, a "Ilha dos Amores".
A "Ilha dos Amores" é um episódio que surge no Canto IX d' "Os Lusíadas" e se prolonga pelo Canto X e surge como forma de recompensar "os barões assinalados" pela fama e glória por eles alcançada em louvor de "feitos gloriosos".
Nesta Ilha "fresca e bela" os marinheiros têm a oportunidade de se deleitar com as lindas ninfas que os acolhem. Envolvem-se em bonitos jogos de sedução que se dividem entre o prazer sexual e o Amor.
É aliás este Amor que existe entre Vénus e os Portugueses. E, por isso, se dá nesta Ilha um "casamento". Este "casamento" representa a união entre os descendentes de Luso e Vénus onde "Se prometem eterna companhia, / Em vida e morte, de honra e alegria.". Deste modo, Vénus reconhece os Portugueses como um povo nobre e concede-lhes como que um estatuto semi-divino e eterna proteção.
Por tudo isto, podemos interpretar a Ilha dos Amores como uma alegoria. A grande semelhança deste lugar com o Paraíso e o carácter de prémio definido por Vénus faz com que esta Ilha, ainda que mítica e mitológica, seja a concretização real do reconhecimento das "valerosas obras" dos Portugueses.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Os Lusíadas
Carácter alegórico da Ilha dos Amores
Alegoria é uma série de imagens(metáforas,
comparações) utilizadas para concretizar um pensamento de uma realidade
abstracta.
Assim, o episódio da Ilha dos Amores é
como que uma alegoria que o poeta usa para representar uma recompensa por
aquilo que os heróis portugueses (neste caso, os marinheiros que conseguiram
chegar à Índia) conseguiram fazer. Através deste episódio Camões pretende imortalizar
os seus heróis.
Valor simbólico do Casamento
No canto IX, estrofes 84 e 85 (pertencente ao episódio da
Ilha dos Amores) ocorre um “casamento”
entre os soldados Portugueses e as ninfas, que tem uma simbologia
diferente do casamento que ocorre habitualmente entre duas pessoas.
Neste caso, é um “casamento” entre homens (os marinheiros) e
deusas, assim os marinheiros portugueses passam ao patamar de Deuses
(imortalidade).
O”casamento” neste episódio descrito é, então, uma forma de
recompensa e glorificação por todos os feitos dos portugueses no Oriente.
Carolina Rodrigues, nº 5
Carolina Rodrigues, nº 5
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O carácter alegórico da Ilha dos Amores
A Ilha dos Amores simboliza a glória, a fama e a glorificação que
os portugueses merecem.
Neste episódio, Camões, descreve uma ilha paradisíaca, que Vénus havia preparado para deleite dos marinheiros que tanto sofreram naqueles mares "nunca dantes navegados".
Neste episódio, Camões, descreve uma ilha paradisíaca, que Vénus havia preparado para deleite dos marinheiros que tanto sofreram naqueles mares "nunca dantes navegados".
Este é um lugar do amor e do prazer, amor espiritual e carnal.
Toda a descrição da ilha representa uma sociedade ideal e exemplar, pois
as personagens sabem qual a sua posição social e como agir.
Ao colocar a ilha no caminho dos portugueses, devido a Vénus, Camões pretende compensar, premiar e imortalizar os heróis, estimulando efeitos duradouros. Assim, a Ilha representa a transformação do presente decepcionante num futuro melhor.
Ao colocar a ilha no caminho dos portugueses, devido a Vénus, Camões pretende compensar, premiar e imortalizar os heróis, estimulando efeitos duradouros. Assim, a Ilha representa a transformação do presente decepcionante num futuro melhor.
Nádia
Silva nº20
Carácter Alegórico da Ilha dos Amores
De uma certa forma, a ilha dos amores pode ser vista como uma alegoria. Por alegoria entendemos algo que indiretamente representa uma coisa ou ideia sob a aparência de outra. Neste caso, a ilha dos amores poderá estar a representar o Céu e o Paraíso. Tal como uma pessoa que fez boas ações toda a sua vida é recompensada indo para o Céu, assim os portugueses foram recompensados, devido aos seus grandes feitos, encontrando o Paraíso.
De uma certa forma, a ilha dos amores pode ser vista como uma alegoria. Por alegoria entendemos algo que indiretamente representa uma coisa ou ideia sob a aparência de outra. Neste caso, a ilha dos amores poderá estar a representar o Céu e o Paraíso. Tal como uma pessoa que fez boas ações toda a sua vida é recompensada indo para o Céu, assim os portugueses foram recompensados, devido aos seus grandes feitos, encontrando o Paraíso.
Valor simbólico do casamento
No episódio da ilha dos amores podemos
assistir ao casamento entre os marinheiros portugueses e as ninfas. Este
casamento tem como função essencial glorificar os portugueses.
Nesta ilha, os marinheiros envolveram-se sexualmente
com as belas ninfas, mas o Amor, através do desejo fez-se evidenciar e invadiu
os corações dos marinheiros. A entrega aos prazeres sensoriais é fruto do Amor
e vai ser este amor que unifica os portugueses com os deuses. É este amor que
os leva a uma união inquebrável e infinita, o casamento. Desta forma, a
recompensa pela coragem, bravura e determinação dos portugueses, torna-se não
só o encontro com as ninfas, mas algo superior, o encontro com o Amor, a alegria
de amar e ser amado, sendo que nada é superior a isso. Os portugueses ficaram
para sempre lembrados, pois não só fizeram os deuses perfeitos e formosos se
apaixonarem por algo humano e simples, como se uniram para eles para sempre. Os
seus feitos já tinham sido divinos, mas tornaram-se oficiais pela lei do matrimónio:
os portugueses elevaram-se ao patamar dos deuses.
Catarina Castela
Carácter simbólico e alegórico do episódio da Ilha dos Amores
Valor simbólico do casamento no canto IX
Assim, no decorrer da ação, enquanto os portugueses se envolvem com estas figuras sedutoras, surge, na estrofe 84-85, uma referência ao casamento, em que os heróis lusitanos, ao sentirem tanto amor, "se prometem eterna companhia, // Em vida e morte, de honra e alegria". Isto é, à medida em que se vão envolvendo mais com as ninfas, a relação e o afecto que estes sentem por elas deixa de ser apenas por prazer sexual ou atração física, e passa a ser sentido como amor verdadeiro e eterno, que exigia um casamento como forma de demonstração desse estado de espírito. Assim, o amor puro e o prazer seriam a melhor recompensa para os heróis lusitanos.
Carácter alegórico da Ilha dos Amores
Como dito anteriormente, a Ilha dos Amores encontra-se nos cantos IX e X e representam uma glorificação dos navegadores lusitanos por parte de Vénus, que para lá os encaminha. Camões defendia a sua opinião de que as pessoas eram imortais se fossem para sempre lembradas por algo que tivessem feito, para libertarem-se da lei da morte. No caso do povo português, ao conquistar o caminho marítimo para a Índia, mereceram ser nomeados como imortais, e nesta denominação, um dos elementos que está na sua base é o Amor - pela pátria, pelo dever de lutar pela nação, pelo relacionamento com outra pessoa, entre outras faces deste. Assim, uma das maneiras para os portugueses alcançarem este sentimento foi a sua chegada à Ilha dos Amores, onde puderam transformar o seu desejo sexual pelas ninfas em amor verdadeiro e eterno.
Assim, a o carácter alegórico desta ilha está na realização dos feitos dos portugueses e a conquista do Amor, tornando-os, então, imortais, ou seja, orgulhosamente lembrados por outros povos pelo esforço e vitória que realizaram.
Marina Reis nº18 12G
domingo, 27 de outubro de 2013
Cáracter Alegórico da Ilha dos Amores e Valor Simbólico dos Casamentos (Canto IX)
Cáracter Alegórico da Ilha dos Amores
No episódio da Ilha dos Amores podemos assistir à sedução entre as ninfas e os soldados portugueses. Um dos soldados envolvidos nesta sedução é Leonardo, que persegue Efire. Leonardo ao longo desta perseguição demonstra características como a perseverança e determinação (características do povo português em relação às adversidades) em alcançar Efire, que lhe resiste.
Após uma longa "caçada", (que pode ser uma alegoria à longa viagem dos portugueses até à Índia), Leonardo, à semelhança dos restantes soldados, conquista a sua ninfa.
Este episódio representa então a recompensa por tudo aquilo que os soldados portugueses passaram e sofreram para chegar à Índia.
Valor Simbólico dos Casamentos
No canto IX, estrofes 84 e 85 podemos presenciar o casamento entre os soldados portugueses e as ninfas (“Se prometem eterna companhia, Em vida e morte, de honra e alegria.”).
No entanto este casamento não é um casamento habitual, por se tratarem de ninfas, semi-deusas, os soldados portugueses passam a ser detentores de algo divino que os faz elevar ao patamar dos Deuses (imortalidade). Este casamento serve então de glorificação e recompensa pela viagem dos portugueses à Índia.
Sara nº 22 12ºG
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
Apresentações do 1º Período
Seguem os títulos dos poemas de Mensagem, de Fernando Pessoa, que correspondem a cada um, bem como as datas de apresentação à turma.
Ana Filomena – «O dos Castelos» ; «O das Quinas» - 5.11
Marina – «Ulisses» ; «Viriato» – 6.11
Sara – «O Conde D. Henrique»; «D. Afonso Henriques» – 6.11
Nádia – «D. Dinis»; «D. João o Primeiro» – 6.11
João Neves – «D. Filipa de Lencastre»; «D. Duarte Rei de
Portugal» – 6.11
Inês Rebelo – «D. Fernando Infante de Portugal»; «D. Pedro
Regente de Portugal» – 7.11
Tiago Coelho – «D. João Infante de Portugal»; «D. Sebastião Rei
de Portugal» – 7.11
Bernardo Rodrigues – «Nun’Álvares Pereira»; «O Infante D.
Henrique» – 7.11
Guida – «D. João o Segundo»; «Afonso de Albuquerque» – 7.11
Catarina Araújo – «O Infante»; «Horizonte» – 12.11
Catarina Carneiro – «Padrão»; «O Mostrengo» – 12.11
Tomás – «Epitáfio a Bartolomeu Dias»; «Os Colombos» – 13.11
Tiago Dias – «Ocidente»; «Fernão de Magalhães» – 13.11
João Sá – «Ascensão de Vasco da Gama»; «Mar Português» – 13.11
Daniela – «A Última Nau»; «Prece» – 13.11
Margarida – «D. Sebastião»; «O Quinto Império» – 14.11
Carolina – «O Desejado»; «As Ilhas Afortunadas» – 14.11
Francisco Ferreira – «O Encoberto»; «O Bandarra» – 14.11
Hugo – «António Vieira»; «Noite» – 14.11
Francisco Montez – «Tormenta»; «Calma» – 19.11
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